A partir de hoje, essa página será como um diário das minhas inquietações. Escondidinha assim do mundo, mesmo que paradoxalmente exposta, nessa tela colocarei o que me aflige, o que me alegra, o que me intriga, o que me motiva - a parar, a seguir, a chorar, a rir. Poesias? Talvez. Crônicas? Dificilmente. Palavras soltas? Provavelmente.
Balada de Agosto Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado Tanto orgulho que não meço O remorso das palavras Que não digo Mesmo na luz não há quem possa Se esconder do escuro Duro caminho o vento a voz da tempestade No filme ou na novela É o disfarce que revela o bandido Meu coração vive cheio de amor e deserto Perto de ti dança a minha alma desarmada Nada peço ao sol que brilha Se o mar é uma armadilha Nos teus olhos (Zeca Baleiro)
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