Eu já vivi em um mundo que me esqueceu. Se não, quero que esqueça.
No mundo em que eu vivi, as pessoas são só brinquedos que perdem a graça em poucos dias, ou horas, e em seguida são deixadas de lado e esquecidas. Ainda bem. Prefiro desaparecer desse mundo e ser como se não tivesse havido.
Minha cor e meu olhar desapareceram.
Meus movimentos desapareceram.
Até minha voz tornou-se nem memória.
O mundo que me esqueceu não mais é pra lembrar de mim. Melhor que me esqueça, embora eu não consiga esquece-lo.
Não há mundo descartavel e inesquecivel como aquele mundo em que vivi.
Vivi pouco nesse mundo, mas o bastante pra querer ser esquecida, apesar dele permanecer sempre lembrado.
Que o mundo em que eu vivi me esqueça. Que não me reconheça. Que não tome conhecimento de mim.
Só, do mundo em que eu vivi, quero só que a arte não me abandone, nem me esqueça, nem me deixe de lado, nem escape da minha memória.
A cor, o olhar, o movimento, a voz, a palavra que a arte me deu não podem esquecer de mim.
No mundo em que eu vivi, as pessoas são só brinquedos que perdem a graça em poucos dias, ou horas, e em seguida são deixadas de lado e esquecidas. Ainda bem. Prefiro desaparecer desse mundo e ser como se não tivesse havido.
Minha cor e meu olhar desapareceram.
Meus movimentos desapareceram.
Até minha voz tornou-se nem memória.
O mundo que me esqueceu não mais é pra lembrar de mim. Melhor que me esqueça, embora eu não consiga esquece-lo.
Não há mundo descartavel e inesquecivel como aquele mundo em que vivi.
Vivi pouco nesse mundo, mas o bastante pra querer ser esquecida, apesar dele permanecer sempre lembrado.
Que o mundo em que eu vivi me esqueça. Que não me reconheça. Que não tome conhecimento de mim.
Só, do mundo em que eu vivi, quero só que a arte não me abandone, nem me esqueça, nem me deixe de lado, nem escape da minha memória.
A cor, o olhar, o movimento, a voz, a palavra que a arte me deu não podem esquecer de mim.
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