Eu sou fúcsia como as pétalas caídas
aos pés do pessegueiro.
Caio, assim, os pés descalços e entregues
Aos teus braços...
teus braços azuis.
Eu sou branca como a geada fria
Que derrete ao toque.
Derreto, assim, o peito tranquilo e aberto.
Nos teus olhos...
teus olhos anis.
Eu sou púrpura como o rubor das madurezas
que se oferecem ao sol.
Ofereço-me, assim, os olhos fechados e serenos.
Às tuas mãos...
tuas mãos sutilmente rosas.
Eu sou verde como o balançar da grama
que acompanha e sucumbe ao vento.
Acompanho-te, assim, as mãos disponíveis e pousadas.
Em teus ombros...
Teus ombros marfins.
Eu sou negra como o negror da noite
que ao cair torna-te ainda mais belo.
Torno-me, assim, inteiramente tua.
O corpo livre e descoberto.
Nua, em teu colo...
teu colo furta-cor.
aos pés do pessegueiro.
Caio, assim, os pés descalços e entregues
Aos teus braços...
teus braços azuis.
Eu sou branca como a geada fria
Que derrete ao toque.
Derreto, assim, o peito tranquilo e aberto.
Nos teus olhos...
teus olhos anis.
Eu sou púrpura como o rubor das madurezas
que se oferecem ao sol.
Ofereço-me, assim, os olhos fechados e serenos.
Às tuas mãos...
tuas mãos sutilmente rosas.
Eu sou verde como o balançar da grama
que acompanha e sucumbe ao vento.
Acompanho-te, assim, as mãos disponíveis e pousadas.
Em teus ombros...
Teus ombros marfins.
Eu sou negra como o negror da noite
que ao cair torna-te ainda mais belo.
Torno-me, assim, inteiramente tua.
O corpo livre e descoberto.
Nua, em teu colo...
teu colo furta-cor.
Comentários