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Da série "velharias" III




Quando exigiu
que eu fosse embora,
sozinha, esqueço-me,
perco-me, fico pouco no lugar.
Tudo sai do lugar.
Não retorna mais.
Nem retornará.
Já que não há remédio,
não há solução pros nossos problemas.
Se o tédio toma conta de nós (todos),
apenas restaram olhares.
Pouco sensíveis, frios e distantes.
Feios e distraídos.
Antes, não se sabia como era.
Como ficamos nós agora?
Lá fora,
tudo continua acontecendo.
E, nós,
continuamos vivendo sós.

Comentários

Jorgito disse…
srta... entrei aqui por acaso, mas achei um bom lugar... abraços

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Tu

Teu sorriso aberto é ninho Abraço largo de pousar. Leito ombro peito Olho atento brilho morno no mirar. Cada passo, cada traço Ler teus braços. Navegar.
Professar, profetar, procurar Pouco a pouco adentrar Pequeno, grande, infinito particular Muitas mentes, muitas vidas Muita alma pra explorar. Ser, viver, humanizar. Ser brincante, ensinante E aprendente no flutuar.
Um castelo de areia é construído com muito esforço, às vezes um vento, a água, ou algum desavisado atrapalha, faz voltar atrás,  e a gente refaz, com calma e carinho, e quando parece que enfim ele está firme, bem construído, apesar de alguns detalhes imperfeitos, aí vem a chuva forte.