Meu bem, foi um erro
Acabamos de nos despedir.
E agora, a despedida é
só o que temos em comum.
Hoje, já não há mais maneiras
de viver bem.
Um dia, certamente,
haverá.
Mas não há.
Há acasos, casos, coisas.
Novas e velhas que não páram de vir.
Nos fazem rir, nos fazem ver,
o que cada um é capaz de fazer.
E a cada passo, cada ponto,
aponta nossos melhores caminhos.
Como coisas.
Aquelas boas é más.
Mas já não há caminhos,
nem melhores nem piores.
O que se quer
é ficar bem.
Pra sempre não,
um dia, uma certa ocasião.
Um pouco dos novos e velhos
corações que não são coisas.
E que um dia,
certamente,
Passarão a ser o que temos em comum.
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Em um caderno do ano passado
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