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Medo
cedo
do dia.
Via,
rua,
movimento,
atropelamento.
Vento.
Esquecimento.
Sofrimento.
Arrependimento,
consequência.
Vivência,
inteligência,
violência,
violência.
Do mundo,
da sociedade,
da realidade,
do destino.
Da vida.
Lida.
Canseira.
Brincadeira,
brincadeira boba.
Assalto,
sol alto.
Fogo.
Água.
Mágoa.
Tristeza,
solidão.
Desilusão.
Repetição.
Rotina,
mudança,
diferente.
Gente.
Bicho.
Criatura imaginária.
Imaginação,
loucura.
Altura,
futuro,
casamento,
amor,
ódio.
Separação.
Procura.
Desemprego.
Fome.
Medo.
Do escuro.
Da noite.
Da morte.
Do homem.
Do medo.
.




.
Achei esse poema que tinha escrito quando ainda tava no 2º ano do Ensino Médio. Tirando o patético título original "os medos que se tem" (ai) gosto dele até hoje, então vou deixar sem título mesmo, ao menos por enquanto. Eu escrevia direitinho na época de colégio, acho que emburreci na faculdade.

Comentários

-~- disse…
todos nascemos inteligentes. A escola, a família e a igreja é que deixa as pessoas burras.

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Tu

Teu sorriso aberto é ninho Abraço largo de pousar. Leito ombro peito Olho atento brilho morno no mirar. Cada passo, cada traço Ler teus braços. Navegar.
Professar, profetar, procurar Pouco a pouco adentrar Pequeno, grande, infinito particular Muitas mentes, muitas vidas Muita alma pra explorar. Ser, viver, humanizar. Ser brincante, ensinante E aprendente no flutuar.
Um castelo de areia é construído com muito esforço, às vezes um vento, a água, ou algum desavisado atrapalha, faz voltar atrás,  e a gente refaz, com calma e carinho, e quando parece que enfim ele está firme, bem construído, apesar de alguns detalhes imperfeitos, aí vem a chuva forte.