Jamais encobrir o rosto
Nunca esconder os olhos
Às vezes ocultar os lábios
Hoje amarrar as mãos
Jamais incendiar desejos
Nunca acender a carne
Às vezes aquecer os joelhos
Hoje apoiar a face
Jamais esquecer os tempos
Nunca deixar pra trás os laços
Às vezes entregar as chaves
Hoje doar segredos
Jamais mostrar a pele
Nunca expressar vontades
Às vezes sentir saudades
Hoje chorar de dor
Jamais gritar de tristeza
Nunca cantar de entusiasmo
Às vezes falar do passado
Hoje cantar o agora
Sempre chamar a si própria
Calada diante do espelho.
Texto da mesma leva do anterior. Meio angustiado, mas verdadeiro naquele momento.
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