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Você não sabe
Nenhum de nós pretende ver
As cortinas estão, mais uma vez,
escancaradas pelo vento
E quem se importa?
Ou eu ou você
estamos um tanto equivocados.
As poucas coisas que parecem funcionar
já não funcionam mais
E bem pouco resta, a menos que eu descubra
a quem o vento está perturbando
Os pontos de luz só distraem a minha atenção
Eu não me importo, você se importa?
Esqueça,
nada mais convém a essa hora da manhã
Não insista, não é importante
Só existe porque o vento insiste em entrar pela janela
ou por baixo da porta
E descortina a nudez,
a ânsia
e o desfalecer da carne
Perdoe-me, eu o machuquei.
É que fico tão forte quando amo.

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Tu

Teu sorriso aberto é ninho Abraço largo de pousar. Leito ombro peito Olho atento brilho morno no mirar. Cada passo, cada traço Ler teus braços. Navegar.
Professar, profetar, procurar Pouco a pouco adentrar Pequeno, grande, infinito particular Muitas mentes, muitas vidas Muita alma pra explorar. Ser, viver, humanizar. Ser brincante, ensinante E aprendente no flutuar.
Um castelo de areia é construído com muito esforço, às vezes um vento, a água, ou algum desavisado atrapalha, faz voltar atrás,  e a gente refaz, com calma e carinho, e quando parece que enfim ele está firme, bem construído, apesar de alguns detalhes imperfeitos, aí vem a chuva forte.